quinta-feira, 9 de abril de 2009

Forço um sorriso, seguro.. 1,2,3,4,5.. desmonto outra vez. Faço junto enquanto escrevo... estico.. com barulho de borracha esticada... Vamos ver quanto tempo eu aguento com ele esticado. Ai, caramba, quantas lamentações... Hoje o dia inteiro travei poucas conversas, mas percebi apenas no final do dia, no trânsito. "Com quem eu falei hoje?", pensei comigo. Somei algumas, não deu nem uma mão inteira. Vi que havia pensando tanto do que poderia ser dito para o meu namorado que esquecí de outras coisas, e o tempo passou. Tem sido assim.. os dias dizem adeus, e eu só percebo que se foram muitas horas depois. No camainho, ainda, tentava me decidir: "Vou para o boteco ou não vou? Vou ao boteco ou fico em casa terminando o artigo? presto para alguma coisa que não seja só viver dentro da minha cabeça ou vou para o boteco? Sou uma velha chata ou vou para o boteco?". Liguei para a amiga, vou ao boteco. Sabe aquilo? To fazendo de novo. Aquilo de não falar que tá rolando. O problema, o problema de falta de comunicação. Sobre como os sentimentos estão sendo guardados... A angustia vai apertando.. a raiva também.. e a vontade de mandar alguém tomar no cu, mas com vontade, se reprime. É o que todo mundo sente. Vai tomar no cu então, não to a fim de meditar e exercitar o otimismo. Vou para o boteco, mesmo sendo muito velha.

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