Moro na rua. Entre os bares e os carros, na chuva, com os gatos da madrugada. Já tive amores à distancia, semi felizes; falsos felizes, construído bem estar à dois. De cheiro de café; café com saliva, cheiro de bafo de café de domingo de manhã. Não é bom. Sem precisar fechar os olhos para se lembrar, vejo a face de criança que se faz de perdida para ganhar colo. Está na minha frente e me pede atenção. Penso, “por onde andei carregando tudo isso?”. Pus-me forçada num abraço... Acreditei no que diz ser a linguagem do amor: “estou na cama dele há muito tempo, realmente devo ser apaixonada”.
À noite, álcool. Cigarros, cigarros na cerveja. Sexo forçado, amargura no olhar dele. No meu, loucura.
Na madrugada gotas limpadas de mim, enxugadas na parede. “O que estou fazendo aqui, de novo?”
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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